25 março, 2014

O ladrão de cadáveres

Um dos riscos de se comprar livros pela capa é exatamente o livro ser ruim. Este foi.

Eu adorei a capinha dele. Gostei do fato de ele ter um formato pequeno, gostei da frasezinha que tem na capa (Fascinante. Perfeito e perturbador), mas agora me pergunto: quem será que escreve isso? Será que essas frases são realmente escritas por alguém? Ou o autor paga um pouco a mais para a editora colocar uma frase qualquer na capa?

Comigo, a tática funcionou.

Eu não sei muito bem se eu não entendi a história ou se o livro é ruim mesmo. 

Não me lembro quanto paguei nele (na verdade eu nunca sei o preço dos livros que eu compro: eu simplesmente compro), mas me lembro de tê-lo adquirido na Livraria da Villa do Shopping JK. Pelo menos o passeio até lá valeu: a livraria é linda, e o shopping também (embora eu não tenha condições financeiras de consumir em quase nenhuma outra loja a não ser a livraria...). E me lembro também de ter comprado um livrinho para a minha filha, que ela adora até hoje.

A história é de um rapaz que vai aprender anatomia com um médico muito influente importante, se apaixona por uma prostituta, e se torna um ladrão de cadáveres. Fim.

Nada mais que valha o registro (na minha humilde opinião). A narrativa é em primeira pessoa e parece ser também sempre em primeira marcha. Não anda, não muda, não acontece nada em tempo nenhum e nem em lugar nenhum. 

O que eu sei é que eu estava me torturando porque este livro ficou semanas e semanas lá, sem que eu terminasse de lê-lo. Começava outro, e terminava rapidinho, mas depois me via no dever de retomar este. Ele me olhava como se dissesse, com olhar de pedinte: por favor, termine-me!

Bom... acabou hoje, num horário de almoço meio ensolarado do início do outono. Eu já tinha perdido a esperança de o final ser emocionante ou surpreendente faz tempo, então apenas me sentei num banco e cumpri meu dever. Já pode ir para a prateleira e dar o lugar para outro.

Não tenho nada para falar sobre ele, e isso é triste. E até que gostaria (como sempre gosto) de fazer links de qualquer passagem do livro com alguma coisa na minha vida ou na vida de alguém que eu conheço, mas, definitivamente não tenho no meu círculo de amizades pessoas que desenterram corpos para vender e nem muito menos que matam outros para vender os corpos. 

Então, é isso. Post frustrado.

Qualificação: 1 estrela (porque acho que não existe a qualificação zero estrelas...)
Nível de recomendação: nível negativo

2 comentários:

Miguel Carneiro disse...

Este foi o mais chato que leu?
O meu mais chato foi A Cabana.
Quase não consegui terminar de ler.

Lu disse...

não sei dizer se foi o mais chato de todos os tempos, mas foi o mais chato de que eu me lembro...
cansativo...

e puxa! eu gostei de A Cabana!
:)

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